Sou como você me vê.

Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania... Depende de quando e como você me vê passar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

E eles dizem que eu sou louca.

Um dia estava andando na rua. Usava uma saia, all star e camiseta de banda.
Um grupo ridículo de rebeldes sem causa passou por mim, gritou "emo filha da puta!" e me deixa um cicatriz no queixo.
O que há de errado com a sociedade? Se não bastasse preconceitos com estilos diferentes, é tudo coisa de emo agora?
Se tem franja, é emo. Se tem mechas coloridas, é emo. Se usa all star, é emo. Se usa boné, é emo. Se gosta de ficar sozinho num canto, é emo. Se ouve Simple Plan, é emo, corta os pulsos e chora compulsivamente porque pisou acidentalmente numa formiga.
Esteriótipos miseráveis. Deixam a sociedade cada vez mais podre. É de dar pena saber que as pessoas escolhem as características para julgar e excluir. Essa exclusão por julgamento deixa as pessoas que o fazem mais patéticas do que qualquer uma. É engraçado as suposições que fazem sobre nós, apenas nos olhando. É até fascinante, saber que a juventude de hoje em dia tem imaginação tão fértil assim.
E dizem que EU sou louca.
Vou começar a espalhar por aí que esteriotipar também é coisa de emo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário