Não, digo que felicidade não se compra porque não tem uma representação material e concreta; é um conceito, meramente abstrato. Platão dizia que toda a matéria é uma cópia da ideia, e a ideia é o que é real. Por exemplo, se eu vejo uma cadeira, não vejo a cadeira em si, somente a representação do que um dia foi pensado por alguém sobre o conceito de "cadeira". E o conceito é a verdade, a representação é a cópia. De certo forma, falta originalidade na representação, que por sua vez, é a materialização de uma ideia original.
Felicidade não tem representação. Não pode ser vista, mas pode ser sentida. Alguns dizem que ficam felizes sozinhos, outros precisam comprar coisas para serem felizes, outros precisam de alguém... Oras, se felicidade é um conceito, por que existem tantas maneiras de interpretá-lo? Conceitos tem um significado só, não é?
Está além da capacidade humana, entender isso. E, senhoras e senhores, eu lhes afirmo que não iremos compreendê-lo tão rápido assim. Talvez nunca o faremos. Mas, afinal, quem precisa saber o que é felicidade, se já a temos?
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